quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Osteoporose na mira da SBOT-GO

Uma campanha realizada em Goiânia, outra em Trindade, com auxílio de membros da SBOT-GO e residentes em Ortopedia da UFG, diagnosticaram diversos casos da doença


A Comissão de Campanhas Públicas da SBOT-GO, com apoio do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), realizou dois eventos para prevenção, diagnóstico e tratamento da osteoporose. “Os pacientes que tiveram um resultado positivo  foram encaminhados para densitometria óssea”, relata o coordenador da comissão e do evento, Frederico Barra de Moraes. As duas campanhas tiveram duração de três dias. 

Frederico conta que a primeira campanha, realizada no Hospital das Clínicas da UFG, avaliou vários homens acima de 65 anos de idade em junho de 2011. “A osteoporose masculina ainda é pouco diagnosticada e tratada. Ela ocorre principalmente devido a fatores hormonais como a queda da testosterona e da vitamina D, sendo que essa queda leva ao aumento da produção do PTH (paratormônio) e ao hiperparatiroidismo secundário”, frisa, dizendo que, além disso, o uso crônico de medicações como corticoides, anticoagulantes e anticonvulsivantes também são importantes como causas de osteoporose masculina.

No entanto, ressalva o ortopedista, a procura dos homens foi menor do que a das mulheres em outras campanhas. De acordo com ele, 150 foram avaliados, sendo que 50 tiveram ultrassonometria positiva e foram para a densitometria. O resultado final mostrou 21 pacientes com osteoporose, 19 com osteopenia e 10 normais. Assim, apesar do menor interesse dos homens em campanhas de osteoporose, a frequência de diagnósticos foi maior entre eles.

A segunda campanha foi realizada em Trindade, em junho de 2012, onde foram avaliadas 200 mulheres acima de 60 anos de idade, sendo que 50 (25%) tiveram ultrassonometria positiva e foram para a densitometria. O resultado final mostrou 20 pacientes com osteoporose, 20 com osteopenia e 10 normais. Ele informa que todos os pacientes com diagnóstico de osteopenia foram tratados com 1000 mg de carbonato de cálcio e 1000 UI de vitamina D e aqueles diagnosticados com osteoporose receberam também anti-reabsortivos e estão em acompanhamento ambulatorial. Todas as pessoas que participaram das campanhas receberam orientações e folhetos de como evitar os fatores de risco para fraturas osteoporóticas.

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