quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ortopedia goiana perde Rômulo Peixoto

O médico teve uma longa trajetória no futebol goiano e por último estava no departamento ortopédico no Atlético, onde entrou em 2005

Faleceu na madrugada do dia 18 de junho o ortopedista Rômulo dos Anjos Peixoto, um dos médicos mais queridos da sociedade goiana. Ele tinha 59 anos e foi vítima de infarto. Rômulo teve uma longa trajetória no futebol goiano, tendo atuado como médico do Goiás, do Goiânia, do Vila Nova (clube com o qual trabalhou por muitos anos) e estava no Atlético desde 2005.

O diretor Executivo de Futebol do Atlético Clube Goianiense Adson José Batista conta que, para ele,
Rômulo era um amigo bastante querido, com quem tinha grande afinidade. “Ele tinha um caráter irrepreensível, extremamente positivo e contagiante. Quando ele chegava, dava para sentir a sua presença. Ele entrou comigo no atlético em 2005 e participou de todas as conquistas do clube desde então”, declara, acrescentando que o médico o ajudou a reconstruir o departamento médico do clube, tornando-o referência em ortopedia em Goiás.

“Para homenageá-lo, estamos prestes a inaugurar o novo departamento de ortopedia que terá o nome dele. Essa foi uma perda irreparável, ainda não caiu a ficha, nós tínhamos uma relação próxima, ele era um amigo fiel”, afirma. O ortopedista Avimar Teodoro de Oliveira Júnior, que hoje trabalha em Jaraguá, também atuou no departamento médico do Atlético junto com Rômulo desde 2007 e diz
ter sido um grande baque receber a notícia da morte do amigo. “Ele era um exemplo para mim. O trabalho que ele executava no Atlético era feito com amor e responsabilidade”, afirma. “Acho que o Atlético ficou sem um pedaço, porque por muito tempo ele doou o melhor de si ao clube. Ele foi exemplo de homem, médico e amigo e vai demorar um tempo para nos acostumarmos com a ideia de não tê-lo mais entre nós. Acredito que todos os seus princípios servem agora de conforto para
sua família, pois ele era uma alma boa, uma pessoa de caráter”, complementa. O médico, sepultado no cemitério Santana, deixa esposa e duas filhas.

Revista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Goiás, junho de 2012.

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