segunda-feira, 30 de julho de 2012

Marconi Perillo recebe SGGO e AMG

No intuito de discutir questões que afligem a classe médica, diretores da AMG e da SGGO estiveram no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, onde obtiveram a promessa de apoio do governador
A nova diretoria da SGGO, presidida por Zelma Bernardes Costa e empossada em 16 de junho, durante o I Congresso Goiano de Ginecologia e Obstetrícia está começando com força total. Uma de suas primeiras atividades políticas aconteceu justamente no centro do poder executivo em Goiás, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, durante uma reunião com o governador Marconi Perillo, ocorrida no dia 24 de julho, solicitada pela diretoria da Associação Médica de Goiás e apoiada pela SGGO.

Rui Gilberto Ferreira, presidente da AMG, Waldemar Naves do Amaral, chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Goiás, Wilzenir Brito Santos Barbosa, vice-diretora de Convênios da AMG, Nabyh Salum, Financeiro Adjunto da AMG, Regina Maria Santos Marques, diretora de convênios da AMG, Roque Gomide, presidente da Sociedade Goiana de Pediatria, Weuler Alves Ferreira, 1º tesoureiro da SGGO, Mylena Naves de Castro R. Camarço, 1ª secretária da SGGO, Marcella Fabyana Santana Brasil, diretora de Comunicação e Informática da SGGO foram alguns dos médicos que estiveram presentes à reunião, que discutiu, dentre outros temas que afligem a classe médica, o recredenciamento do Ipasgo e o abono salarial concedido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) apenas aos médicos que trabalham nas unidades de saúde do Estado.

O Ipasgo fez muitas exigências e não falou em contrapartida, como a implantação da Classificação Brasileiras Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), elaborada pela Associação Médica Brasileira, que é a tabela mínima de honorários preconizada pela classe médica e ainda fez outras exigências que desagradaram a categoria, como o pagamento de uma taxa de R$ 100 e a obrigatoriedade dos médicos de exibir, a cada fatura, certidões negativas cíveis.

Além disso, não estabeleceu uma data base de pagamento e uma tabela de reajuste de honorários médicos. A resposta do governador Marconi Perillo veio de imediato: “O grande problema do Ipasgo foram más gestões e isso ficou comprovado por mais que haja uma discordância de alguns. Vocês devem ter sentido uma mudança do ano passado para cá. Tomamos providências, aumentamos as cobranças dos agregados, acabamos com o déficit de milhões por mês, isso nos deu condições de pagar os mais 400 milhões que estavam atrasados. O meu compromisso sempre foi de pagar rigorosamente em dia os prestadores, pessoa física e jurídica”, pontuou, entrando, ali mesmo, em contato com o presidente do Ipasgo, Sebastião Ferro, e solicitando para que recebesse a comissão no dia seguinte.

A outra reivindicação levada pelas entidades médicas diz respeito ao bônus de R$ 2.500 para os médicos concursados da SES. Alguns servidores que prestam serviço no Hospital das Clínicas e em outras unidades que atendem usuários do SUS não estão recebendo a gratificação. O governador iniciou esse tópico deixando claro que o bônus salarial foi concedido como um estímulo aos médicos que trabalham nas unidades de saúde do Estado e ponderou: “Quem paga anestesiologista, a Coopanest, em todos os hospitais do Estado somos nós, é o Tesouro Estadual. Isso está errado, pois quem deveria pagar era o SUS. Nós temos convênio com Hospital de Queimaduras para cirurgias reparadoras de queimados, com a Santa Casa de Goiânia, com o Hospital do Câncer e com hospitais do interior”, enumerou. “No entanto, não há nenhum interesse do governo federal em aumentar a tabela do SUS. Estamos recebendo tabela defasada há anos. Não vejo uma mobilização dos municípios no sentido de ajudar”, salientou.

Os representantes da AMG e SGGO argumentaram que o médico da SES, apesar de lotado fora da unidade do Estado exerce o seu trabalho da mesma forma que o profissional atuante nas unidades do Estado e, portanto sendo justo receber o mesmo salário. Marconi propôs então uma reunião com o Secretário Estadual da Saúde, Antônio Faleiros para discutir esta demanda médica, em reunião a ser agendada posteriormente e que a SGGO trará o resultado na próxima edição da revista.

Revista da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia, julho de 2012.

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