segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ipasgo promete melhorar relação com prestadores de serviços

Recredenciamento e honorários foram os principais temas discutidos durante reunião no Ipasgo, solicitada pela AMG e SGGO e ocorrida no dia 25 de julho

Imbuída da determinação de buscar soluções para a categoria na relação com o Ipasgo, representantes da diretoria da SGGO e da AMG foram até a sede do órgão no dia 25 de julho, onde foram recebidos por seu presidente, Sebastião Ferro, pelo assessor jurídico Ricardo César Gomes e o assessor da Diretoria de Saúde, Lívio Roberto Barreto. O presidente da AMG, Rui Gilberto Ferreira, a presidente da SGGO, Zelma Bernardes Costa, a diretora de Convênios da AMG, Regina Marques e a vice-diretora de Convênios da AMG, Wilzenir Brito Sandes Barbosa foram levar reivindicações da classe e discutir o recredenciamento do Ipasgo, iniciado no dia 31 de julho.

Questionado sobre os valores de honorários pagos pelo Instituto ao médico, Sebastião argumentou: “Nós implantaremos aqui uma tabela própria, com tudo que tem na CBHPM, mas com as condições que o Ipasgo tem de pagar. Nós queremos que vocês acreditem que o Ipasgo não pretende fazer economia. Nós desejamos estabelecer uma parceria verdadeira com o prestador”, destacou.

Após questionado sobre a data base de pagamento, o presidente do Ipasgo garantiu que ela será estipulada e sugeriu que a mesma seja aquela já estabelecida pelo próprio governo estadual para o pagamento do funcionalismo público. Em relação ao índice de aumento deixou claro: “Isso ainda será discutido”.

Sobre a taxa de R$ 100, que tanto desagradou aos prestadores, Sebastião garantiu que este é o custo mínimo do serviço. O assessor jurídico Ricardo Gomes explicou que as certidões negativas cíveis não deverão ser apresentadas a cada mês, mas sim a cada fatura e garantiu que elas podem ser obtidas via internet, sem dificuldades e sem ônus para os médicos.

REIVINDICAÇÕES DA GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Zelma aproveitou a ocasião para levar reivindicações dos ginecologistas obstetras. Uma delas é para que a coleta da citopatologia seja remunerada. “Nós estamos colocando um valor que muitos consideram baixo, mas é o mínimo em termo de custos de material e de tempo”, salientou. Outra solicitação é para que haja um adicional de 30% no valor pago pelos atendimentos noturnos no acompanhamento médico do trabalho de parto. “A Unimed fez isso e propiciou que o parto normal tivesse um aumento na sua prevalência”, comentou. “O profissional não consegue acompanhar durante 12 horas um trabalho de parto, deixando consultório, se não tiver um honorário justo. Ao longo dos anos, foi ficando cada vez mais difícil manter a assistência ao parto normal”, argumentou.
Para Rui Gilberto, a reunião com a diretoria do Ipasgo foi bastante proveitosa. “O Dr. Sebastião Ferro é bastante sensível e garantiu que atenderá as principais demandas e contamos também com a palavra do governador Marconi Perillo”, comemorou. Zelma corrobora a opinião do presidente da AMG: “Acredito que ganhamos muito com este movimento e continuamos na luta. Esperamos que isto seja realmente efetivado”, destaca.

Revista da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia, julho de 2012.

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