sexta-feira, 27 de julho de 2012

Brinde em grande estilo

Cada tipo de vinho merece uma taça  e um acondicionamento específico na adega

Ao contrário do que possa parecer para um leigo ou degustador eventual de vinhos, a taça tem uma função que ultrapassa a simples estética e influencia diretamente a degustação, realçando algumas qualidades da bebida e abrandando eventuais desequilíbrios ou falhas.

Na hora da escolha deve-se optar por vidro ou cristal liso, sempre incolor para o não comprometimento da avaliação visual. As taças para vinho branco devem ter a base longa para impedir o contato da mão com o bojo, impedindo, assim, que o calor do corpo altere a temperatura do líquido.

Os vinhos tintos exigem taças com bojo maior. Enche-se apenas um terço de seu conteúdo, pois os aromas precisam de espaço suficiente para se desprender e desenvolver. O bojo alongado da taça flute é apropriado para os vinhos espumantes, pois permite apreciar corretamente o desprendimento das borbulhas contribuindo para preservá-las por mais tempo.

A taça de jerez, de tamanho moderado e forma oval apresenta ótimos resultados para encaminhar os finos aromas para as cavidades nasais. O mesmo acontece com quase todos os vinhos generosos e doces em geral. Porém para se iniciar no mundo dos vinhos sem ter que adquirir uma infinidade de taças, especialistas da International Standards Organization - ISO, recomendam uma taça "coringa", que é uma taça desenvolvida para degustações técnicas e que serve para qualquer vinho.

O próximo passo nessa área é adquirir quatro modelos básicos; uma taça para brancos, duas para os diferentes tipos tintos (Bordeaux e Borgonha) e uma para espumantes. Para lavá-las adequadamente, recomenda-se água morna e uma quantidade mínima de detergente líquido. Se a taça não for bem enxaguada, o detergente pode comprometer o sabor e o aroma do vinho. Para secá-las use um pano de linho. Armazene as taças em um local seco e livre de odores.

Lista dos melhores vinhos
O Wine Spectator é um site especializado no mundo dos vinhos que, desde 1988, divulga a lista dos cem melhores rótulos do ano. O ranking com as melhores safras e variedades testadas pelos organizadores do site em 2011 já foi divulgada.

No total, são 12 meses provando vinhos do mundo todo para, no ano seguinte, montar uma lista que reflita quais são as últimas tendências do mercado, os produtores que merecem destaque e as regiões do mundo que estão se sobressaindo na vinicultura.
A lista de 2011 contou com a análise de mais de 16 mil rótulos feita pelos editores do site.
Aqui seguem os três primeiros colocados.

1º lugar – Pinot Noir Sonoma Coast 2009 (Estados Unidos)
A vinícola Kosta Browne foi fundada há pouco mais de dez anos por dois garçons – Dan Kosta e Michael Browne – que juntaram suas economias para conquistar o sonho de começar a produzir vinho. Assim, o ano de 2009 proporcionou uma excelente safra de Pinot Noir e permitiu que Kosta e Browne – agora com apoio financeiro da Vincraft – produzissem 11 rótulos de qualidade insuperável e, dentre eles, o melhor vinho de 2011. As garrafas podem ser encontradas por cerca de U$S 52.


2º lugar – Cabernet Sauvignon Napa Valley Kathryn Hall 2008 (Estados Unidos)

Os vinicultores Craig e Kathryn Hall aproveitaram o que existe de melhor na região de Napa Valley, nos Estados Unidos, para produzir um vinho de qualidade imbatível. Combinando frutas de quatro plantações diferentes, a bebida recebeu um toque de Merlot para arredondar o sabor e valorizar seu aroma. O resultado foi um dos melhores Cabernets já produzidos, numa safra de 2,5 mil garrafas. O preço médio de cada garrafa é US$ 90.

3º lugar – Vouvray Moelleux Clos du Bourg Première Trie 2009 (França)
A supremacia deste vinho se mostra desde a produção das uvas. Cultivadas em um solo argiloso, a vinícola Domaine Huët é uma das grandes responsáveis pela produção das melhores uvas Chenin Blanc. Além disso, o clima do ano de 2009 e a colheita manual das frutas colaboraram para termos um vinho doce, com notas frutadas e marcantes. Na avaliação do júri da Wine Spectator, o vinho recebeu 96 pontos. Foram produzidas 760 caixas e as garrafas custam cerca de U$S 69.

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