segunda-feira, 5 de março de 2012

Centro-Oeste terá primeiro curso de residência médica em Patologia Clínica

A Universidade de Brasília (UnB) e a Dasa, empresa de medicina diagnóstica, oferecerão especialidade em patologia clínica e medicina laboratorial a partir deste ano. O curso é resultado de uma parceria entre a UnB e a Dasa, empresa responsável pelo laboratório Atalaia em Goiás. “Atualmente esta é a única resiência em Patologia Clínica disponível na região Centro-Oeste, além de ser uma das especialidades mais escassas para se cursar no Brasil”, af rma Adília Segura, coordenadora do curso e diretora médica da Dasa no DF.

O curso, aprovado pelo Ministério da Educação, está previsto para começar em março. Com duas vagas disponíveis por ano, a residência terá carga horária de 60 horas semanais e duração de três anos. Os residentes terão aulas práticas e teóricas no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e no Núcleo Técnico Operacional da Dasa no DF, onde todos os exames dos laboratórios Exame e Pasteur são processados. O primeiro ano abrange as quatro áreas básicas: Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia e Cirurgia Geral, bem como suas respectivas subespecialidades. Nos anos seguintes, o residente dará continuidade ao curso nas instalações do Núcleo Técnico Operacional da Dasa no Distrito Federal, onde todos os exames do Laboratório Exame são processados.

No segundo ano serão abordadas as áreas básicas da Patologia Clínica: Bioquímica, Hormonologia, Imunologia, Hematologia e Microbiologia. E, no terceiro e último ano, serão abordadas áreas especifi cas e de excelência na Dasa como: Biologia Molecular, Líquidos Corpóreos, Gestão e Controle de Infecção Hospitalar, em que o residente terá contato com os diferentes serviços laboratoriais da Dasa no Brasil, proporcionando uma vivência benéfi ca na sua formação especializada.

Haverá reuniões clínicas laboratoriais semanais e sessões clínicas anatomopatológicas sob a responsabilidade do Hospital Universitário com a participação ativa dos residentes, que serão mensalmente avaliados e acompanhados pela Comissão de Residência Médica da Dasa e Distrital
(Coreme-Dasa e Coreme-Distrital). Toda a equipe de médicos da Dasa, bem como bioquímicos, biomédicos e técnicos, estará à disposição para orientar a formação e o desempenho dos residentes.
Um coordenador e dois preceptores serão responsáveis pelo acompanhamento e pela avaliação deles. “Acreditamos que o residente que conclua este programa estará apto a desempenhar com qualidade
as funções solicitadas ao perfi l atual do patologista clínico”, explica a médica.

Revista Medicina em Goiás, fevereiro de 2012.

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