Elas passam a falsa impressão de emagrecimento mas desencadeiam complicações ao organismo como aumento do ácido úrico, alteração do metabolismo, perda de massa magra e aumento do colesterol “ruim”
O indivíduo que tenta fazer dietas “milagrosas” corre o risco de ter diversas complicações como aumento do ácido úrico, alteração do metabolismo, aumento ou diminuição súbita de glicose, perda de massa magra, aumento do colesterol “ruim” (LDL), anemia e outras patologias associadas à má alimentação. “O organismo pode ainda ter redução na taxa basal da lipose, responsável pela quebra de gordura, tendo como o resultado o acúmulo em regiões localizadas”, esclarece a nutricionista Mônica Laboissiere, pós-graduada em Nutrição Esportiva e Saúde Pública.
De acordo com a especialista, uma dieta para ser saudável deve ser equilibrada, ou seja, seguir os porcentuais de nutrientes necessários ao funcionamento do organismo. “ A regra básica é de 50 a 55% de carboidrato, 20 a 15% de proteína e 25 a 30 % de gordura insaturada, presente nos óleos vegetais e castanhas. Esses números devem estar associados a 30 gramas de fibras, além do rico consumo de vitaminas e minerais encontrados em frutas e verduras”, explica.
COMER BEM, VÁRIAS VEZES, MAS SEM EXAGEROS
Antes de iniciar qualquer dieta é necessário saber que qualidade e periodicidade caminham juntas para obter bons resultados. O ideal é fracionar o dia alimentar em cinco a sete refeições. “Regular os horários e se alimentar pelo menos cinco vezes ao dia ajuda a acelerar o metabolismo, melhora a digestão e mantem a glicose mais estável”, argumenta Mônica Laboissiere.
O cardápio deve ser colorido com a distribuição de vegetais, pelo menos cinco porções de frutas e legumes durante todo o dia. Para se obter sucesso, a nutricionista lista ainda beber bastante água, ingerir integrais e evitar ao máximo o consumo de alimentos industrializados.
Jornal Obesidade, fevereiro de 2012.
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