sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A voz dos empresários

Com mais de 63 de atividades, Fecomércio ampara as lutas do setor terciário de Goiás

A Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) é a entidade superior de representação dos empresários do setor do comércio de bens, serviços e turismo. A instituição que visa amparar as lutas do empresariado goiano e ao mesmo tempo conferir-lhe poder de voz junto
à Confederação Nacional do Comércio (CNC), foi uma das entidades de classes vencedoras do prêmio Mais Admirados do Comércio em Goiás 2011.

Além do reconhecimento da entidade, o presidente da Fecomércio, José Evaristo dos Santos, que está em seu terceiro mandato — o primeiro começou em 2004 —, também foi um dos vencedores na categoria Personalidade do Comércio da mesma premiação. “Sou grato por terem lembrado tanto da
federação e da minha pessoa. Só tenho que expressar minha gratidão, meu agradecimento e com muita humildade. Recebo e agradeço a dupla premiação com muito orgulho”, comemora.

Criada em março de 1948 com apenas cinco sindicatos, a Fecomércio conta, atualmente, com 27 sindicatos de diferentes segmentos e contabiliza ao longo de sua trajetória diversas conquistas, merecendo destaque na história do Estado. Em mais de meio século de atuação, sempre trabalhou no sentido de incentivar o crescimento empresarial, defendendo a livre iniciativa e estimulando o desenvolvimento do mercado interno e das micro, pequenas, médias e grandes empresas. “Hoje temos 166 mil empresas de comércio e serviços que são representadas na Fecomércio, o que representa cerca de 600 mil empregados no Estado. São empregos diretos”, explica José Evaristo.

A Fecomércio é responsável ainda pela administração goiana do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), instituições privadas e sem fi ns lucrativos. Juntas, as três instituições formam o Sistema Federação do Comércio do Estado de Goiás/SESC/SENAC, mantido integralmente pela classe empresarial do comércio, sem ônus para os empregados ou para os cofres públicos.

José Evaristo destaca que a Federação do Comércio tem levado seu ponto de vista ao governo, posicionando-se em relação às reformas do Estado, sugerindo um sistema tributário justo e combatendo práticas desleais no comércio, setor que, como nenhum outro, tem enorme potencial para
a geração de empregos.

O presidente da Fecomércio diz que a federação é uma entidade de grau médio e procura ouvir pelos sindicatos todos as solicitações, sugestões e reivindicações que tem cada segmento.
Segundo ele, as reivindicações são muitas, seja de micro e pequeno e até do grande empresário.“As demandas são de toda ordem, principalmente tributária, trabalhista, sobre a burocracia excessiva no país. Quando não podemos dar a solução regional, levamos a situação para entidade maior que é a CNC. Buscamos discutir todas as difi culdades que demanda do empresário para com o sindicato, e o sindicato junto à federação”, enfatiza.

A carga tributária muito elevada e complexa é a principal reivindicação dos empresários. “É uma a burocracia grande para qualquer tipo de empresário. A quantidade de tributos constitui
difi culdades”, lamenta José Evaristo. Para ele, o custo para se manter uma empresa é um fator preocupante, pois envolve custo com carga tributária, trabalhista, locação de um ponto e despesas diversas para manter uma empresa funcionando. “Isso às vezes inibe quem deseja abrir um negócio. E quem às vezes abre-o, pode fechá-lo em menos de dois anos. É o que acontece com mais de 60% dos empresários”, explica.

Revisa Mais Admirados do Comércio em Goiás, outubro de 2011.

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