segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A paixão de Maria Luiza Póvoa Cruz

Foi na infância que esta ex-magistrada e atual advogada escolheu trilhar os caminhos do Direito

O escritório Maria Luiza Póvoa Cruz & Advogados Associados foi o vencedor na categoria Direito da Família/Sucessões e um dos mais lembrados em Direito Civil do prêmio. Maria Luiza, que trilhou uma trajetória de sucesso no Judiciário e agora atua como advogada, conta que seu interesse pelo Direito surgiu quando iniciou sua carreira estudantil. “O Direito faz parte da vida do cidadão. Sempre fui apaixonada pela área. Assim que passei no vestibular, fui ser estagiária do Fórum, em 1979. Continuei meu trabalho até pouco tempo, quando me aposentei depois de 31 anos de efetivo exercício como serventuária da Justiça e magistrada. Fui juíza por 21 anos, ingressei na magistratura com 29 anos de idade”, detalha. “No ano passado, quando me aposentei, constituí a pessoa jurídica Maria Luiza Povoa Cruz & Advogados Associados. Somos cinco advogadas no escritório, dentre elas minha filha. Atuamos no Direito de Família e todo o Direito Civil, abordando o Direito das Sucessões, Contratos… Também atuamos na área tributária”, enfatiza.

Para a juíza aposentada e advogada, a advocacia é extremamente promissora para quem estuda. “Para quem é compromissado com o exercício da profissão, o mercado de trabalho está sempre aberto. Temos diversos juristas, respeitados, de renome, que exercem a profissão com brilhantismo”, afirma.
Modesta, Maria Luiza credita os prêmios em duas categorias à deferência e atenção que as pessoas têm com ela. “Fico honrada por ter sido agraciada nessas duas categorias em um espaço de tempo tão curto. Só tenho a agradecer. Serve como estímulo para que a cada dia eu estude mais e me dedique”, entusiasma-se.

Ela define a advocacia como uma atividade na qual todos os dias encontra-se um desafio. Mas dá a receita para superá-lo: “É conseguir que o direito do cliente seja reconhecido, colocando-o sempre

Foi na infância que esta ex-magistrada e atual advogada escolheu trilhar os caminhos do Direito
em uma situação segura, tranquila. Não existe rotina na advocacia. Conseguir que o direito do cliente seja reconhecido é o maior benefício e vitória do advogado”, salienta.

Maria Luiza, também professora na ESMEG, Escola da Magistratura do Estado de Goiás, na Cadeira de Direito de Família e Sucessões, diz ainda que as notas baixas dadas pelo MEC não se devem aos alunos, mas ao número excessivo de faculdades. “A todo momento há possibilidade de estudar e reciclar. Existem outras formas de estudo para reciclar. Existem os livros que são os maiores companheiros do advogado. Por isso, a todo momento o estudante pode aprimorar, resgatar e trazer o estudo do Direito para sua vida cotidiana”, ensina. “É necessário também que acredite no que faz e exerça a atividade da advocacia com paixão e com honra. A advocacia é uma função pública. O advogado exerce um sacerdócio”, estabelece.

Revista Mais Admirados do Direito em Goiás 2011.

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