sexta-feira, 8 de julho de 2011

Projeto sorteia anualmente casas, lote, motocicleta e pequenos prêmios para os funcionários

Cristal alimentos ainda cuida da qualidade da água e o pó do processamento, apesar de orgânico e não-cumulativo, é aspirado constantemente por 16 máquinas

A história da Cristal Alimentos, empresa vencedora na categoria Alimentos do prêmio Mais Admirados em Responsabilidade Social em Goiás 2011, começou em 1956, em Tesouro (MT) na figura de seu fundador, Walterdan Madalena. Naquele tempo, Walterdan, filho de um pequeno varejista, ajudava o pai na mercearia e desenvolvia o gosto pela área comercial. Com 12 anos, comprou sua primeira máquina de beneficiamento de arroz. O futuro empresário limpava o arroz e vendia para o pai na mercearia.

Em 1957, Walterdan muda-se para Goiânia e, um ano depois, seu pai resolve vender o negócio e troca Tesouro (MT) por Goiânia, onde compra uma mercearia na Vila Operária, atual Setor Centro-Oeste. Walterdan estudava no período da manhã e trabalhava na mercearia à tarde. Em 1966, ele montou a Comercial Amazonas, uma cerealista com capacidade para beneficiar oito sacos de 60kg/hora. Neste mesmo ano, seu irmão Waldir entrou como sócio da empresa em 20% e permanece na sociedade até hoje. Em 1974, o governo militar baixa uma norma: a comercialização de arroz só poderia ser realizada em pacotes, com os dados do fabricante e do produto impressos na embalagem. Surge o empacotamento e a marca Cristal.

Hoje, a empresa alimenta 550 vagas diretas de emprego e desenvolve um importante projeto na área de responsabilidade: o Projeto Sonho. “Atendemos, na medida do possível, os sonhos dos funcionários com sorteios anuais de quatro casas, lote, motocicleta e pequenos prêmios à escolha da diretoria”, esclarece Marcelo Madalena, diretor financeiro da Cristal Alimentos. O projeto Sonho gera menor rotatividade e maior satisfação dos funcionários. “Pretendemos ampliar o projeto”, garante o executivo.

A Cristal Alimentos mantém ainda uma criteriosa política de responsabilidade ambiental. O pó do processamento, apesar de ser todo orgânico e não-cumulativo, é aspirado constantemente por 16 máquinas potentes e até uma caixa de decantação foi construída para tratar os poucos resíduos (farelo e palha/casca) que porventura sejam carreados no período de chuvas. Além disso, toda a água consumida na empresa vem de um poço artesiano com 300 metros de profundidade. “A água tem ótimo estado, não necessitando sequer de tratamento, e uma fossa séptica coleta o esgoto da indústria”, finaliza Marcelo.

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