quinta-feira, 28 de julho de 2011

“Garanta seu emprego que eu garanto a minha dignidade”

Com essa frase contundente e inesperada, Paulo Beringhs, com mais de quatro décadas de atuação no mundo da comunicação, protagonizou uma das cenas recentes mais polêmicas da TV brasileira ao pedir demissão ao vivo da Televisão Brasil Central, motivado, segundo ele, por censura. Escolhido primeiro lugar na categoria Jornalista no Mais Influentes, ele fala da satisfação de ser premiado pela terceira vez e atira: “O episódio do pedido de demissão ao vivo me fez ver que devemos lutar ainda mais pelas nossas posições, porque, na verdade, não foi a primeira vez que fui censurado em Goiás. Mas esta foi a pior de todas as censuras, porque seus autores queriam me calar para impor uma candidatura ao governo do Estado que felizmente acabou derrotada, senão eu não estaria mais no ar”.

METAS AMBICIOSAS
Paulo está acabando de implantar a mudança para uma nova sede, mais espaçosa e com melhores condições de trabalho para toda a sua equipe, formada por quase 20 pessoas. “Ou seja, há oito anos estou gerando empregos para profissionais que, como eu, acreditam num jornalismo de qualidade, jornalismo de verdade. Com isso, vamos em busca de metas mais ambiciosas para oferecer ao telespectador, sempre, informações claras e objetivas acerca da nossa realidade, em especial no campo político, que determina nossos destinos.”

O PRÊMIO
O jornalista acredita que o primeiro lugar não se trata de mais um, e sim de um prêmio bastante especial, de uma importância sem comparações, já que foi decidido por meio da escolha de profissionais da imprensa e de marketing — ou seja, um reconhecimento da própria categoria. “E você ser visto pelos pares como o mais influente é, sem dúvida, gratificante. Em oito edições do prêmio, tenho a honra de ser escolhido pela terceira vez. É muito bom. Principalmente pelo fato de que, nesse período, tenho atuado como jornalista independente e sem estar ligado às chamadas grandes redes de TV.” 

Revista Marketing em Goiás, julho de 2011.

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