quarta-feira, 6 de julho de 2011

Clínica São Marcelo investe na preservação da fauna do Rio Araguaia

Há 28 anos no mercado de diagnóstico por imagem, a Clínica São Marcelo oferece aparelhos de alta tecnologia para que o paciente receba o melhor resultado para cuidar da saúde. “Minha alegria é saber que estamos cumprindo com a nossa obrigação com a sociedade goianiense, de oferecer o que há de melhor em aparelhos. Sinto-me satisfeito em ajudar o próximo, pois a solidariedade é lema da equipe”, diz o especialista em Diagnóstico de Imagem e proprietário, Marcelo Vilela Lauar. Com o espírito engajador da filantropia, o trabalho social chegou no Rio Araguaia. A Clínica São Marcelo há três anos promove o repovoamento da região e foi selecionada na categoria Saúde do Prêmio os Mais Admirados em Responsabilidade Social em Goiás 2011.

A ideia de preservar a fauna aquática surgiu de uma conversa informal quando Marcelo Vilela, juntamente com a família e um grupo de amigos, participavam em 2008 de um acampamento de férias. Durante o bate-papo, o médico se queixou que o rio já não estava piscoso, que encontrava dificuldade para pescar espécies maiores. Preocupados em contornar a situação, a filha de Marcelo sugeriu que o pai fizesse no Rio Araguaia o mesmo que faz na represa da fazenda: levar espécies de alevinos para repovoar o rio.

“Para o goiano, o Araguaia é um evento social e é triste chegar no acampamento e se deparar com a dificuldade de pescar”, diz. Já em Goiânia, o especialista pesquisou sobre o modo mais viável de levar as espécies. Contactou criadores de peixes para providenciar a infraestrutura. Comprou um tanque-rede, com capacidade para mil alevinos. Em junho de 2009, antes da temporada começar, instalaram tudo no Acampamento Jaburu.

DIVISÃO DE TAREFAS
Após dois meses de adaptação, cerca de mil alevinos de matrinxã foram soltos no Araguaia. Em 2010 foram liberados para a soltura dois mil alevinos de caranha. As despesas do projeto é dividida entre a São Marcelo e o Acampamento Jaburu. Cabe à clínica comprar as espécies de avelinos, ração e o tanque-rede (inicialmente). Os administradores do Jaburu fornecem estrutura do local e um funcionário responsável em alimentar e cuidar dos peixes. Para Marcelo, o trabalho de repovoamento tem sido prazeroso e não tem um orçamento elevado. “É um projeto barato, que não ultrapassa R$ 2 mil. Em termos do custo-benefício é reconfortante, pois só de ver o rio repovoado vale a pena”, explica.

Porém, o médico não quer que o repovoamento seja apenas realizado em parceira com a São Marcelo e o Acampamento Jaburu. Seu desejo é que outros acampamentos adotem a ideia. O objetivo é expandir o espírito de responsabilidade social e de educação ambiental, principalmente para as crianças, para que mais pessoas se interessem e participem no repovoamento do Araguaia. “Se boa parte dos frequentadores decidir repovoar o rio, teremos um fauna mais rica”, sugere.

CONSCIENTIZAÇÃO
Educação ambiental é palavra de ordem que deve ser ensinada para os moradores locais. Segundo Marcelo, é notório a falta de espécies e a escassez já se tornou um problema econômico e social para o ribeirinho, pois ele costuma fazer uso da pesca predatória. “Os peixes estão perdendo a guerra contra o ser humano. A natureza tem um poder de recuperação fantástica, mas sinaliza que já não está dando mais conta de repor em curto espaço de tempo”, observa.
A Clínica São Marcelo ainda realiza trabalho mensal de profissionalização com crianças que não estão em horário escolar. Ela é responsável pela ajuda financeira da Instituição Padre Damião, em Senador Canedo. No local, cerca de 80 menores, além de participarem de oficinas recreativas, leitura e atividades poliesportivas, ainda aprendem marcenaria.

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