Resultado do crescimento da unha em direção às regiões laterais das dobras da pele somado a um processo inflamatório caracterizado por dor, inchaço e avermelhamento, as unhas encravadas acometem cerca de 45% das mulheres brasileiras e mais de 35% dos homens. Uma de suas causas é o uso repetitivo de calçados mal adaptados, apertados e pontiagudos. Segundo o dermatologista Bruno Cavarzan Machado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, o desconhecimento das condutas de tratamento e a utilização de métodos conservadores mal indicados contribuem para o agravamento do processo traumático. Ele ainda discorre sobre as principais formas de prevenção e novidades em tratamento e diagnóstico.
Causas
As unhas encravadas resultam do uso de calçados mal adaptados, apertados ou pontiagudos; deformidades dos pés, dedos largos, longos ou desviados; traumas em atividades esportivas ou consequentes de maus tratos nas unhas; corte inadequado das unhas; micoses; e uso de medicamentos orais como, por exemplo, a isotretinoína.
Manifestações clínicas
Nos estágios iniciais, os sinais são pouco evidentes como dor e avermelhamento. O paciente se queixa, principalmente, quando as dobras laterais são palpadas. Já na fase intermediária, as características são semelhante ao grau I, acrescidas de dor constante e secreção, por vezes abundante na dobra envolvida. Nas etapas mais avançadas, o inchaço e o endurecimento do local são os incômodos mais frequentes.
Unhas dos pés e das mãos
As unhas encravadas podem atingir as mãos, principalmente em decorrência de traumatismos locais em manicure e do ato de roer. Porém, os pés são mais acometidos devido ao uso inadequado de calçados fechados e traumas associados ao desgaste excessivo das estruturas protetoras como as cutículas.
Causa da dor
As extremidades mãos e pés são ricamente inervadas e irrigadas. No caso dos pés, o encravamento das unhas, geralmente, é acompanhado de sinais inflamatórios crônicos que estão sob constante pressão dos calçados, resultando em extremo desconforto.
Uso de sapatos fechados
O uso de sapatos fechados intensificam as chances de surgimento das unhas encravadas devido à pressão direta exercida nas bordas laterais das unhas contra a pele e tecido subcutâneo escasso. Fato agravado com do uso de salto, deslocando-se assim o ponto de apoio para as extremidades dos dedões.
As unhas encravadas resultam do uso de calçados mal adaptados, apertados ou pontiagudos; deformidades dos pés, dedos largos, longos ou desviados; traumas em atividades esportivas ou consequentes de maus tratos nas unhas; corte inadequado das unhas; micoses; e uso de medicamentos orais como, por exemplo, a isotretinoína.
Manifestações clínicas
Nos estágios iniciais, os sinais são pouco evidentes como dor e avermelhamento. O paciente se queixa, principalmente, quando as dobras laterais são palpadas. Já na fase intermediária, as características são semelhante ao grau I, acrescidas de dor constante e secreção, por vezes abundante na dobra envolvida. Nas etapas mais avançadas, o inchaço e o endurecimento do local são os incômodos mais frequentes.
Unhas dos pés e das mãos
As unhas encravadas podem atingir as mãos, principalmente em decorrência de traumatismos locais em manicure e do ato de roer. Porém, os pés são mais acometidos devido ao uso inadequado de calçados fechados e traumas associados ao desgaste excessivo das estruturas protetoras como as cutículas.
Causa da dor
As extremidades mãos e pés são ricamente inervadas e irrigadas. No caso dos pés, o encravamento das unhas, geralmente, é acompanhado de sinais inflamatórios crônicos que estão sob constante pressão dos calçados, resultando em extremo desconforto.
Uso de sapatos fechados
O uso de sapatos fechados intensificam as chances de surgimento das unhas encravadas devido à pressão direta exercida nas bordas laterais das unhas contra a pele e tecido subcutâneo escasso. Fato agravado com do uso de salto, deslocando-se assim o ponto de apoio para as extremidades dos dedões.
Prevenção
É importante a prevenção. Para isso, é preciso evitar uso de salto alto em pessoas predispostas ao trauma das unhas; evitar uso de calçados apertados ou largos demais; cortar as unhas em linha reta, evitando-se o desbaste lateral excessivo; procurar serviços de podologia, manicure e pedicure especializados; e proteger as áreas vulneráveis com bandagens adesivas principalmente quando há prática de esportes mais propensos ao trauma local.
Tratamento
Existem várias modalidades conservadoras de tratamento da unha encravada, nas quais são usados antibióticos, anti-inflamatórios de uso local ou via oral, curativos de algodão entre a unha e a borda acometida. As lâminas flexíveis são indicadas na maioria dos estágios iniciais e, em alguns casos, quando a cirurgia não está acessível. Trata-se de material plástico de memória, isto é, que tende a voltar sempre à posição original. Por meio de pressão leve e constante exercida pela placa, a unha cresce, não penetrando mais nas bordas laterais. Já a cirurgia especializada é realizada quando o estágio é avançado ou mesmo em quadros agudos acompanhados de grande desconforto. Trazem alívio e cura na maioria dos casos.
Revista Dermatologia em Goiás, novembro de 2012.
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