quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O amor como base de tudo

A SBOT-GO parabeniza a todos os pais por seu dia, e deseja que eles não se cansem nunca de protegerem seus filhos

SAMUEL DINIZ com os filhos. Da esquerda para a direita: Samuel, Miguel, Pedro e Lucas  


O ortopedista Samuel Diniz Filho, se casou em 2002, tem quatro filhos, Samuel, de cinco anos e os trigêmeos, Miguel, Pedro e Lucas com 1 ano e 7 meses. E tem um instinto paternal tão aguçado, que o fez adotar uma sobrinha, Marcella, de 19 anos, que considera  sua filha também.

Para Samuel, a paternidade é de tamanha relevância que ele se desdobra para passar o maior tempo possível com suas crianças. “Eu e a Maria Cristina dificilmente abrimos mão da presença de todos os filhos em tudo o que fazemos: todas as viagens, idas ao clube, saídas à noite”, declara. “Para se ter uma ideia, vou a um congresso agora em setembro e iremos todos. Acho que a presença física é fundamental para um bom convívio com os filhos. Eles precisam saber e sentir que quando precisar dos pais, nós estaremos ali para ouvi-los e ajudá-los, pois, se os pais não fizerem isso, alguém na rua fará”, aconselha.

E os filhos retribuem o carinho, demonstrando apego ao pai. “Quando saio para trabalhar todos os dias, a mãe tem que levá-los até a garagem para que eles me vejam saindo, aí é uma choradeira só”, conta.

O ortopedista afirma que os princípios que norteiam a educação de seus filhos são os mesmos deixados por seu pai, Samuel Diniz, falecido há 15 anos: honestidade, responsabilidade e caráter. “Foi a melhor herança que ele poderia ter deixado para mim, e espero ter a mesma competência na criação dos meus filhos, podendo fazer deles homens de verdade, independentemente do caminho em que eles trilharão no futuro”, pontua.

Samuel assegura que não tem nenhuma expectativa sobre as profissões que os filhos escolherão e que não irá influenciá-los a seguir a carreira de medicina. No entanto, sua sobrinha está fazendo cursinho para prestar vestibular para medicina. “Mas não por minha influência, isso vem desde criança”, garante.

Segundo ele, sua relação com a prole é de amizade acima de tudo e espera assim continuar. “Procuro conversar, explicar e mostrar o caminho correto. Tentar fazer ser entendido, não pela violência, mas pela confiança e pelo companheirismo”, conclui.

Revista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, setembro de 2012.

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