quinta-feira, 26 de julho de 2012

Viaje com segurança e imunizado

Além da revisão tradicional do veículo, a vacinação é um dos procedimentos essenciais para que o passeio não se torne um pesadelo

Em julho começa o período de férias. Toda viagem requer preparativos como pesquisas sobre passagens, reservas de carro e hotel, compra de roupas adequadas para determinada estação do ano, roteiros de turismo, dentre outros planejamentos. Com tanta correria, muitos esquecem do principal: as vacinas necessárias para aproveitar o passeio com segurança. Sem elas, o viajante está sujeito a complicações de saúde mais graves do que imagina. Por isso, o recomendável é consultar um médico especializado que indique os imunizantes necessários para o destino escolhido. “Embora todos se lembrem de checar o automóvel antes de cair na estrada, ainda não é rotina procurar atendimento médico antes de viajar”, ressalta a infectologista Maria Lavinea Figueiredo.
Diferentemente do que muitos pensam esta preocupação não é exclusiva de quem viaja para o exterior ou para destinos exóticos. Dependendo da região do Brasil outras doenças podem ser adquiridas. Assim, pode ser necessário tomar vacinas como a de prevenção da febre amarela. "É necessário levar em consideração as doenças prevalentes no local, eventuais problemas que possam estar acontecendo naquele lugar", afirma a médica.

Dados da revista científica The Lancet do Reino Unido mostram que de cada 100 mil viajantes para áreas em desenvolvimento 50 mil terão algum problema de saúde. Destes cinco mil ficam acamados e 300 precisam ser internados; 50 necessitam de resgate aéreo e um acaba falecendo. A maior causa de mortalidade (62%) está relacionada a problemas cardiovasculares já as doenças mais comuns são: diarréias, febre alta, lesões cutâneas e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

Maria Lavinea Figueiredo destaca que após o retorno o viajante precisa ir novamente ao médico. Caso apresente algum problema de saúde, ele deve informar ao especialista suas viagens nos últimos meses, mesmo que curtas e para destinos próximos. Quem voltou sem sintomas, dependendo do tempo e do local de viagem, deve ter a saúde avaliada novamente com um olhar específico para problemas que possam ter sido adquiridos no trajeto.

Revista Condomínios, julho de 2012.

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