quinta-feira, 3 de maio de 2012

Do espetinho a um dos maiores buffets de frios do país

O Celsin & Cia apresenta um crescimento contínuo há 21 anos. Graças à persistência de seu proprietário, o bar e restaurante é um dos mais lembrados na categoria Happy Hour


A determinação do mineiro Celson Batista e Silva fez com que uma pequena porta, aberta em 1991 na Rua 7 do Setor Oeste com o nome de Celson Bar, onde comia-se churrasquinho e tomava-se cerveja geladíssima, se transformasse no que é hoje um dos maiores bares e restaurantes cidade, o Celsin & Cia, situado na Rua 15 com a Rua 22, também no Setor Oeste, há14 anos. “Desafios tem todo dia, e a missão é driblá-los com o trabalho. Tudo que a gente faz tem que fazer bem feito” ensina Celson, que sempre teve o espírito empreendedor e já foi produtor de abacaxi e empresário do ramo de vestuário.

Ele conta que veio para Goiânia em 1971, montou uma loja de roupas, com a qual ficou até 1983. Neste ano, resolveu voltar para Minas para plantar abacaxi, porque na época, sua minha cidade natal estava se destacando na produção de abacaxi, tinha muita gente ganhando dinheiro. “Mas aí eu peguei o final da época boa. Ficamos lá oito anos e, quando voltamos para Goiânia optei por montar um bar que servisse espetinhos”, relembra.

TRADIÇÃO
E o Celsin continua servindo espetinho. Mas é apenas mais um item em um amplo leque de opções. O buffet de frios é referência nacional. “Nós temos uma das maiores mesas do brasil em quantidade de produtos. Em São Paulo tem a família Mancini, na qual nos espelhamos, e eles têm uma mesa de frios de 70 produtos, nós temos 110. Vendemos em media 60 quilos por dia. Esse é o nosso carro-chefe”, orgulha-se Celson. E os números da casa são grandiosos: passam por lá uma média de 30 mil pessoas por mês, o que dá cerca de 1000 pessoas por dia.

O Celsin conta também com a modalidade à la carte. São servidos pratos tradicionais goianos, sírios, mexicanos, franceses e até  japoneses. “Temos um sushi man, que está aqui há oito anos, desde que começamos com o sushi. E um dos meus  filhos, o Frederico, também é sushi man”. Frederico é responsável também pelas compras dos produtos para o restaurante e o outro filho, Fernando, se concentra na parte administrativa da empresa. Quem comanda a cozinha também faz toda a diferença na qualidade da cozinha do Celsin. O chef de cozinha, Latino, está há 18 anos na casa e os outros três cozinheiros auxiliares estão há mais de oito anos.


CLIENTE EM PRIMEIRO LUGAR
Para ele, o Celsin oferece alguns diferenciais que fidelizam o cliente. “Não investimos em som, mas a casa está sempre cheia. Também não investimos na exibição de jogos de futebol, porque o pessoal se exalta, xinga, bate na mesa, então é difícil mexer com isso. Buscamos uma coisa mais tradicional, o pessoal que chega aqui sabe que não tem bagunça, que pode vir com a família a qualquer hora. Zelamos muito por esse lado”, conceitualiza. Pensando em atrair também os pais com filhos pequenos, Celson investiu em um parquinho, para o qual contratou uma monitora e, em breve, adquirirá novos brinquedos.

Celson considera que o mercado da gastronomia melhorou nos últimos anos porque o goiano está comendo mais fora de casa. “Antes, vendíamos muita bebida e uma quantidade normal de bebida, de dois anos para cá percebemos um aumento na venda de comida. Abriram muitos bares e nós seguimos nossa linha”, avalia.

E esta linha tem agradado. O prêmio na categoria Happy Hour dos Mais Admirados da Gastronomia em Goiás 2012 vem se juntar aos seis prêmios concedidos pela Revista Veja Comer & Beber Goiânia. “Em 2005 e 2006 vencemos como melhor boteco, em 2006 também como melhor petisco, em 2008 o melhor petisco também, em 2010 e 2011 o melhor happy hour”, enumera. “Ficamos muito felizes com o reconhecimento e empenhados em oferecer sempre o melhor” reitera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário