Antônio Faleiros está há menos de dois anos à frente da Secretaria Estadual de Saúde, mas já contabiliza realizações eficazes para a saúde da população goiana
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| Criação do Hugo é uma das realizações que ANTÔNIO FALEIROS destaca em sua carreira |
Esta é a segunda vez que Antônio Faleiros comanda a Secretaria Estadual de Saúde em Goiás. A primeira foi em 1986, no Governo Henrique Santillo, quando liderou uma reestruturação administrativa total da pasta (veja mais detalhes abaixo). Desta vez, segundo ele, o principal desafio que tem enfrentado é quebrar as barreiras burocráticas governamentais para atingir uma maior eficiência, que se traduza em um bom atendimento à população. “Eu já disse ao governador (Marconi Perillo), ele entendeu e me deu apoio, que a única maneira de trazer uma agilidade maior à Secretária de Saúde é criando o Fundo Estadual de Saúde com autonomia. Para criar esse fundo, é preciso quebrar barreiras que existem internamente no governo e externamente, porque não podemos submeter à saúde a essa morosidade estatal. Tem que ter agilidade administrativa, gerencial e financeira”, frisa. Este desejo impetuoso de mudanças em busca de melhoras, fez de Faleiros o Político Mais Influente da Saúde pela segunda vez consecutiva.
E um dos meios para atingir seus objetivos começaram com a transformação dos hospitais públicos em Organização Social (OS). “Estamos terminando a homologação do Hospital Geral de Goiânia (HGG), já colocamos em funcionamento o Hospital de Urgências do Sudoeste de Goiás (Hurso), construído em Santa Helena e gerenciado pela OS Pró-Saúde. Já fizemos o chamamento dos outros três hospitais estaduais: Hugo, Huapa e Materno Infantil. Nossa previsão é de que em abril estaremos com isso pronto”, declara.
O controle da dengue é outro ponto no qual Faleiros considera que a Secretaria Estadual de Saúde tem sido vitoriosa. “Felizmente nós tivemos uma diminuição substancial dos casos de 2010 para 2011 e de 2011 para 2012 a curva descendente continua”, detalha. “Mas não podemos ficar desprevenidos, nós temos que estar sempre preparados para enfrentarmos uma epidemia, porque existe um vírus virgem que é o vírus tipo quatro, que já existe em Goiás e nós precisamos ficar extremamente atentos a isso”, contrapõe.
Outro projeto destacado pelo secretário é o da construção do Hospital da Mulher e da Criança, que funcionará onde hoje se encontra o Materno Infantil, com estruturas física e administrativa ampliadas, e do Hugo 2, Hospital de Urgência de Goiânia da Região Noroeste. “O Hospital da Mulher e da Criança resolverá bastante a questão da grande demanda que existe em Goiânia e em Goiás e o Hugo II auxiliará ao velho Hugo, que está exaurido, não tem mais condição de ampliação, não tem mais condição de abrigar e atender tanta demanda que ocorre ali”, atesta, recordando que, na época em que o Hugo foi construído, justamente na sua primeira gestão na Secretaria de Saúde, Goiânia tinha aproximadamente 600 mil habitantes, número que dobrou nas últimas décadas. Faleiros tem ainda o projeto de construir Centros de Referência em Dependência Química (Credeq) em todo o Estado, sendo um em Goiânia, um na região metropolitana que será no município de Aparecida de Goiânia, um em Caldas Novas e outro em Rio Verde.
Outro desafio enfrentado por Faleiros é a insatisfação dos servidores da Educação, especialmente por parte dos médicos. “A única categoria que está muito aquém do piso é a dos médicos. Então, nós resolvemos fazer uma complementação no valor de 2500 reais para os médicos. Esse bônus aproxima um pouco do piso salarial. Por exemplo, um médico hoje recebe em torno de 5000 reais com mais 2500, 7500 reais, fica faltando pouco para chegar ao piso. Nós não estamos prometendo chegar ao piso agora, mas o nosso objetivo é esse, é chegar ao piso dos médicos a médio e longo prazo”, promete.
Trajetória
Mineiro de Estrela do Sul Faleiros formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais e veio para Goiás há 40 anos. Começou sua vida profissional em Rio Verde e depois de cinco anos transferiu-se para Goiânia, para desenvolver a função de diretor Hospital Santana no Setor Aeroporto. Em seguida ocupou o cargo de chefe do serviço de medicina social do Inamps e candidatou se a deputado estadual em 1986.
Eleito, foi escolhido para secretário estadual da Saúde do governo Henrique Santillo. Em 1990 se elegeu deputado federal. Em 1997 foi diretor da merenda escolar, hoje FNDF, em seguida voltou para Goiânia, onde presidiu a Celg, a Metrobus e durante cinco mandatos consecutivos foi presidente do PSDB e agora Secretário Estadual de Saúde.
Das realizações efetuadas em sua primeira gestão à frente da Secretaria Estadual de Saúde, Faleiros destaca a criação do Hugo, de doze Cais em Goiânia e no interior, da Escola de Saúde Pública, do Hemocentro em Goiânia e em Rio Verde e de dez hospitais regionais no interior de Goiás. “Fizemos uma reorganização do sistema de saúde total que era para poder atender a demanda da criação do SUS. Inclusive, nós sempre defendemos a criação do SUS. Eu fui secretário de saúde dois anos ainda na vigência do Inamps e depois dois anos na vigência do SUS. Naquela época o Inamps atingia mais ou menos 30% da população. Com a criação do SUS na Constituição, mais de 70% de brasileiros passaram a ter acesso. A oferta de serviços aumentou bastante também, então nós tivemos que dar toda uma criação de estrutura para poder oferecer e compensar a grande demanda da população que precisava do serviço”, relembra.
E um dos meios para atingir seus objetivos começaram com a transformação dos hospitais públicos em Organização Social (OS). “Estamos terminando a homologação do Hospital Geral de Goiânia (HGG), já colocamos em funcionamento o Hospital de Urgências do Sudoeste de Goiás (Hurso), construído em Santa Helena e gerenciado pela OS Pró-Saúde. Já fizemos o chamamento dos outros três hospitais estaduais: Hugo, Huapa e Materno Infantil. Nossa previsão é de que em abril estaremos com isso pronto”, declara.
O controle da dengue é outro ponto no qual Faleiros considera que a Secretaria Estadual de Saúde tem sido vitoriosa. “Felizmente nós tivemos uma diminuição substancial dos casos de 2010 para 2011 e de 2011 para 2012 a curva descendente continua”, detalha. “Mas não podemos ficar desprevenidos, nós temos que estar sempre preparados para enfrentarmos uma epidemia, porque existe um vírus virgem que é o vírus tipo quatro, que já existe em Goiás e nós precisamos ficar extremamente atentos a isso”, contrapõe.
Outro projeto destacado pelo secretário é o da construção do Hospital da Mulher e da Criança, que funcionará onde hoje se encontra o Materno Infantil, com estruturas física e administrativa ampliadas, e do Hugo 2, Hospital de Urgência de Goiânia da Região Noroeste. “O Hospital da Mulher e da Criança resolverá bastante a questão da grande demanda que existe em Goiânia e em Goiás e o Hugo II auxiliará ao velho Hugo, que está exaurido, não tem mais condição de ampliação, não tem mais condição de abrigar e atender tanta demanda que ocorre ali”, atesta, recordando que, na época em que o Hugo foi construído, justamente na sua primeira gestão na Secretaria de Saúde, Goiânia tinha aproximadamente 600 mil habitantes, número que dobrou nas últimas décadas. Faleiros tem ainda o projeto de construir Centros de Referência em Dependência Química (Credeq) em todo o Estado, sendo um em Goiânia, um na região metropolitana que será no município de Aparecida de Goiânia, um em Caldas Novas e outro em Rio Verde.
Outro desafio enfrentado por Faleiros é a insatisfação dos servidores da Educação, especialmente por parte dos médicos. “A única categoria que está muito aquém do piso é a dos médicos. Então, nós resolvemos fazer uma complementação no valor de 2500 reais para os médicos. Esse bônus aproxima um pouco do piso salarial. Por exemplo, um médico hoje recebe em torno de 5000 reais com mais 2500, 7500 reais, fica faltando pouco para chegar ao piso. Nós não estamos prometendo chegar ao piso agora, mas o nosso objetivo é esse, é chegar ao piso dos médicos a médio e longo prazo”, promete.
Trajetória
Mineiro de Estrela do Sul Faleiros formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais e veio para Goiás há 40 anos. Começou sua vida profissional em Rio Verde e depois de cinco anos transferiu-se para Goiânia, para desenvolver a função de diretor Hospital Santana no Setor Aeroporto. Em seguida ocupou o cargo de chefe do serviço de medicina social do Inamps e candidatou se a deputado estadual em 1986.
Eleito, foi escolhido para secretário estadual da Saúde do governo Henrique Santillo. Em 1990 se elegeu deputado federal. Em 1997 foi diretor da merenda escolar, hoje FNDF, em seguida voltou para Goiânia, onde presidiu a Celg, a Metrobus e durante cinco mandatos consecutivos foi presidente do PSDB e agora Secretário Estadual de Saúde.
Das realizações efetuadas em sua primeira gestão à frente da Secretaria Estadual de Saúde, Faleiros destaca a criação do Hugo, de doze Cais em Goiânia e no interior, da Escola de Saúde Pública, do Hemocentro em Goiânia e em Rio Verde e de dez hospitais regionais no interior de Goiás. “Fizemos uma reorganização do sistema de saúde total que era para poder atender a demanda da criação do SUS. Inclusive, nós sempre defendemos a criação do SUS. Eu fui secretário de saúde dois anos ainda na vigência do Inamps e depois dois anos na vigência do SUS. Naquela época o Inamps atingia mais ou menos 30% da população. Com a criação do SUS na Constituição, mais de 70% de brasileiros passaram a ter acesso. A oferta de serviços aumentou bastante também, então nós tivemos que dar toda uma criação de estrutura para poder oferecer e compensar a grande demanda da população que precisava do serviço”, relembra.
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