sábado, 27 de agosto de 2011

A segurança nem sempre acompanha a informatização


Com tantas mudanças tecnológicas, vários programas e formatos surgem a todo tempo, mas a preservação dos documentos na rede está esquecida

Quem não passou pela frustração ou conhece alguém que não pôde abrir um trabalho, fotografia ou documento porque o arquivo não foi reconhecido em um computador alheio. Esse é apenas um dos problemas da mídia eletrônica, pois se modifica com tamanha velocidade, que os documentos e versões de programas não conseguem acompanhar. A mídia eletrônica está na moda, mas não é segura.

            Miguel Álgel, é tecnologista e coordenador de Atendimento à Comunidade no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Durante a palestra no Intermídias, ele alertou ao público para a falta de confiança em salvar arquivos e documentos apenas nos computadores. Você já parou para pensar se vai conseguir ler documentos raros daqui 30 anos que foram digitalizados hoje? O papel dura 300 anos, quando conservado adequadamente, enquanto os arquivos digitais não passam de 100 anos.

            As dicas dadas por Miguel são úteis para qualquer pessoa. Para salvar fotos, trabalhos, teses ou mesmo músicas é preciso salvar em vários locais diferentes, como computador pessoal e dispositivos móveis. Mas a preservação digital de arquivos importantes vai muito além disso, o tecnologista afirma que as universidades deveriam investir no desenvolvimento de programas assim, para que grande parte da história escrita na era digital não seja perdida.

Por Jovana Torres, direto do Intermídias.

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