Pé e tornozelo são debatidos com análises modernas

Evento faz parte do calendário oficial da entidade e é realizado em 39 cidades brasileiras

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia realizou, no dia 1º de junho, na sede da SBOT-GO, o Clube do Pé, no intuito de discutir casos clínicos, diagnósticos e tratamentos. Os especialistas debateram temas como Pé Cavo Varo, Patologias do Tendão Tibial Posterior, Metatarsalgias e Atendimento de Urgência do Pé e Tornozelo. Coordenado pelos ortopedistas Márcio Benevento e Jorge Mitsuo Mizusaki, o evento contou com as palestras dos médicos paulistas
Osny Salomão, doutor em ortopedia e traumatologia pela Universidade de São Paulo, Eduardo Moreira e Rafael Trevisan Ortiz.

“O Clube do Pé é uma reunião realizada pela SBOT nacional, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Pé, em 39 cidades espalhadas pelo país”, comenta o ortopedista coordenador do Clube do Pé, Edegmar Nunes Costa. “Em cada encontro, a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Pé envia dois ou três professores de São Paulo ou de outros locais para discutir os casos e colocar em evidência o que há de mais moderno nas patologias do pé e tornozelo”, completa.

Ele explica que esses encontros da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia nas principais cidades do país têm o objetivo de divulgar a especialidade cirurgia do pé, o que tem funcionado, já que a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Pé, fundada em meados 1950, tinha poucos sócios há
algumas décadas e hoje conta com especialistas em cirurgia clube do pé Evento faz parte do calendário oficial da entidade e é realizado em 39 cidades brasileiras do pé em praticamente todas as grandes cidades. O Clube do Pé realizado em Goiânia reuniu um grupo de 80 pessoas, composta por ortopedistas, residentes e R4.

Edegmar conta que houve a discussão de cerca de 20 casos clínicos, dentre eles quatro com a presença dos pacientes que possuem deformidades graves no pé e foram examinados
pelos médicos convidados. O coordenador do Clube do Pé destaca o tema Atendimento de urgência do pé e tornozelo, quando foi discutida a conduta do médico mediante o serviço de urgência. “Para um atendimento adequado, este pode ser dividido em várias consultas e não só em diagnóstico
único, mediante atendimento do pronto-socorro”, comenta, acrescentando que ficou claro que o especialista que trabalha em emergência não pode tomar decisões imediatas e que o primeiro atendimento deve ser complementado com um segundo e se preciso com um terceiro e até quarto.

“Alguns diagnósticos não podem ser feitos apenas com base em uma radiografia, às vezes depende de uma ressonância magnética”, exemplifica. Para o R4 em treinamento avançado em cirurgia de
tornozelo e pé no Hospital das Clínicas da UFG, José de Arimater Fleury Brandão, o encontro foi bastante importante para sua formação. “Percebemos que o trabalho realizado pelo pessoal do São Paulo é o mesmo que fazemos aqui. Com este modelo de educação continuada, ficamos atualizados
com que o mundo inteiro está fazendo na especialidade cirurgia do pé”, avalia.

Revista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Goiás, junho de 2012.