segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cirurgia plástica ocular cuida das alterações das pálpebras, vias lacrimais e órbitas

Bernardo Gamacho, oftalmologista

A cirurgia oculoplástica, uma técnica relativamente nova dentro da medicina, abrange tanto a área palpebral como as vias lacrimais e a órbita. “Tratamos as patologias e/ou distúrbios associados a essas três estruturas. As diversas técnicas cirúrgicas, incluindo a cirurgia reconstrutiva e a cirurgia plástica ou reparadora, têm como foco o respeito da integridade do globo ocular e da função visual”, explica o oftalmologista Bernardo Magacho, fellowship em Cirurgia Plástica Ocular pela USP de Ribeirão Preto, pós-graduado em Medicina e Cirurgia Estética pela International Association of Aesthetic Medicine e Staff e em Oculoplástica pelo Centro de Referência em Oftalmologia Hospital das Clínicas Universidade Federal de Goiás (Cerof/FM/ UFG).

Bernardo diz que na parte estética é tratada principalmente o terço superior da face, isto é, as pálpebras, supercílios e fronte. “A estética inclui parte cirúrgica e não cirúrgica. Mas, a subespecialidade avança para toda face e pescoço”, afirma. Segundo ele, o que torna o profissional capacitado para a realização desse tratamento é um conjunto de fatores, que envolve desde a escola onde aprendeu, a dedicação pelo que faz e senso estético para os procedimentos cosméticos. “O que posso adiantar é que nos EUA existem três especialidades que vêm se dedicando à plástica facial; cirurgia plástica facial (otorrinos de formação), a cirurgia plástica e o cirurgião oculoplástico (oftalmologista)”, esclarece. De acordo com ele, o ideal é o profissional que oferece tanto a parte cirúrgica quanto a não cirúrgica para a realização dos procedimentos minimamente invasivos.
A tecnologia mais usada para a oculoplástica é o laser de CO2, que pode ser contínuo ou fracionado. O oftalmologista esclarece que o primeiro é utilizado para corte, com diversas vantagens, como recuperação mais acelerada, rápido tempo de cirurgia e melhor cicatrização, dentre outros. O segundo é para rejuvenescimento da pele. “Outras tecnologias usadas em face são a carboxiterapia e a radiofrequência, nos quais atuam no combate a flacidez e elasticidade da pele”, completa.

Revista Oftalmologia em Goiás, fevereiro de 2011

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