Alteração funcional da bexiga caracterizada por sintomas como urge-incontinência urinária e nictúria, a bexiga hiperativa atinge principalmente pacientes com enfermidades neurológicas como a doença de Parkinson, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, mas também pacientes sem nenhuma intercorrência clínica. Quem esclarece é o médico ginecologista Rui Gilberto Ferreira. “A bexiga hiperativa pode ter causa idiopática, doenças neurológicas, diabetes melitus com descontrole metabólico”, assinala o médico.
O diagnóstico da doença, segundo o especialista, é feito por meio de anamnese, exame clínico e, eventualmente, o teste urodinâmico. Rui Gilberto cita as orientações comportamentais do tipo espaçamento voluntário das micções como um tratamento viável para a bexiga hiperativa. “Além disso, os antidepressivos tricíclicos, como imipramina e amitriptilina, por serem baratos e eficazes continuam como boa opção. Os anticolinérgicos cada vez mais seletivos (tolterodina e darefenacina), apesar do custo elevado, representam as melhores opções. Já a toxina botulínica (Botox) é de custo muito elevado e de difícil aplicação”, conclui.
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