sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Inca estima 52 mil câncer de próstata em 2010

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2010 a estimativa é que cerca de 52 mil novos casos de câncer de próstata atinjam os brasileiros. Com causas ainda desconhecidas, a doença possui taxa de mortalidade de 15,29 homens para cada cem mil detecções segundo os últimos dados, de 2006. A enfermidade é o segundo tipo de câncer mais comum no sexo masculino e possui incidência de 8% em homens com mais de 50 anos, sendo que três quartos do total ocorrem a partir dos 65 anos.

A detecção precoce é uma das maneiras mais eficientes de diminuir o número de óbitos. Neste caso, além do exame de toque retal, desde a década de 80 os médicos utilizam um exame de ultrassom especial, o chamado “ultrassom prostático”. O radiologista Humberto Senna, ressalta que entre as principais vantagens do exame estão o baixo custo e o tempo para a sua realização — 30 a 60 minutos, em média.

O exame é feito de duas maneiras. Via abdominal, com o objetivo de visualizar o aspecto, volume e a relação da próstata com a bexiga, ou retal, que avalia a glândula com maior minúcia e detecta o possível câncer. A opção abdominal é utilizada, ainda, quando o paciente não pode se submeter a outro exame devido à presença de tumores, cirurgias ou estreitamento dos vasos sanguíneos. “Como é um exame não-invasivo, o utilizamos como acompanhamento do volume prostático nas patologias benignas e no diagnóstico da infertilidade masculina. Enfim, ele faz parte da rotina de prevenção das doenças da próstata”, explica o médico.

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