A cirurgia de aumento mamário, ainda conhecida como prótese de mama, é recomendada para tratamento de hipomastia (mama de volume mamário reduzido), correção de assimetrias mamárias (mamas de tamanho diferentes), reconstrução mamária após tratamento de câncer de mama e em casos de flacidez mamária pequena.
Entretanto, de acordo com o cirurgião plástico Antônio de Deus, existem casos em que esse tipo de cirurgia é desaconselhável. “Pacientes que apresentam histórico familiar positivo para câncer de mama devem passar por avaliação com mastologista para definição de conduta. As que possuem doenças imunológicas apresentam risco maior de complicações relacionadas à presença da prótese. Aquelas com doenças graves, como cardiopatia severa, não devem ser submetidas a esse procedimento”, alerta o especialista.
No pré-operatório desse procedimento são essenciais a realização de exames para verificar o estado de saúde da paciente e avaliação cardiológica para pacientes acima de 40 anos. “O planejamento cirúrgico pré-operatório com definição de vias de acesso, tipo de prótese, tamanho e o plano de descolamento (subglandular ou submuscular), deve ser feito de forma individualizada, analisando características físicas, expectativa da paciente, histórico de cicatrização, dentre outros detalhes”, assinala Dr. Antônio de Deus.
Revista dos Condomínios Horizontais, março de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário