Pacientes do SUS que necessitam de medicamentos para doenças crônicas ou raras podem contar com a unidade de saúde, que atualmente tem 100% do estoque em dia
Algumas das patologias que contam com medicamentos na unidade são doença de Crohn, lúpus, acne grave, artrite psoriática, psoríase, endometriose, anemias, hepatites, esquizofrenia, esclerose múltipla, Alzeimer, Parkinson e epilepsia. Segundo Jacireni, atualmente o Juarez Barbosa está com 100% de seu estoque em dia e as aquisições dos produtos têm feitas para um período de seis a oito meses, considerando a capacidade de armazenamento onde a unidade está instalada, onde há nove salas de geladeiras.
“Quando nos mudarmos para a sede nova, próximo aos Correios da Praça Cívica vamos praticamente duplicar nossa capacidade de armazenamento. Medicamentos que compramos para seis meses, vamos poder comprar para um ano e os que têm um prazo de validade maior até para um ano e meio”, afirma, acrescentando que, se houver falta de medicamento será por conta da empresa distribuidora ou da indústria que não conseguiu matéria-prima, ou seja, por outros fatores que não sejam relacionados à estrutura física de armazenamento. A previsão de entrega da obra é para o começo de março.
Passo a passo
A primeira coisa que o paciente deve fazer é obter do médico uma receita ou um relatório informando a doença e o princípio ativo do medicamento, já que o Juarez Barbosa não trabalha com marcas. Ao entregar este papel na central de medicamentos, o paciente receberá um kit de formulários para que o médico preencha. “Esses formulários são elaborados pelo Ministério da Saúde de acordo com os protocolos. Para cada patologia há uma relação de exames que ele deve apresentar, de documentos que ele tem que assinar, como termo de responsabilidade, termo de compromisso, e ainda um laudo que o médico deve preencher”, informa Jacireni. Além das cópias de exames laboratoriais, são requisitados documentos pessoais (dentre eles cartão SUS) e comprovante de endereço.
Quando essa lista for cumprida, o paciente volta à unidade para abrir o processo. Normalmente, da abertura do processo até o término da avaliação demora cerca de cinco dias úteis, quando o paciente já poderá pegar o medicamento. “Nós temos uma profissional que olhará detalhadamente se ficou faltando alguma data, alguma assinatura. Se houver qualquer pendência, ela liga para o paciente, se estiver tudo completo ela encaminhar para avaliação técnica”, relata. Este setor é formado por médicos, que analisarão se o remédio prescrito está de acordo com a doença.
Estando de acordo, o processo segue para o setor de autorização, que é composto por farmacêuticos, que olharão a receita e a posologia. Em seguida o processo vai para a dispensação para que naquela data prevista o paciente pegue o remédio no guichê.
A partir daí, ele será agendado para pegar nos dois meses seguintes. No final de três meses o paciente terá que voltar ao médico para que o processo seja renovado. “Para algumas patologias nós já informamos na primeira vez quais os exames que ele terá que providenciar quando ele for renovar após o terceiro mês”, diz Jacireni, complementado que os processos ficam ativos por seis meses, mesmo que a pessoa não tenha ido buscar o medicamento, caso volte a precisar, basta procurar a unidade renovar o processo. O Juarez Barbosa funciona normalmente de segunda à sexta-feira, das 7 às 16 horas, na rua 4, Centro, ao lado do Centro de Convenções de Goiânia.
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