Melhorar o atendimento aos portadores de diabetes na rede de saúde pública é o principal desafio que Nelson Rassi se impôs para 2012
O endocrinologista Nelson Rassi está, mais uma vez, entre os mais citados no prêmio dos Mais Admirados da Medicina em Goiás, fato que ele qualifi ca como “combustível para continuar o trabalho”. Para ele, a endocrinologia, especialidade que abraçou nos primeiros anos da vida pós-faculdade foi uma decisão acertada. “A endocrionologia não me decepcionou e acredito que não a tenho decepcionado.
Na verdade o verdadeiro viajante não escolhe as estradas, simplesmente as percorre até chegar ao seu destino fi nal”, fi losofa. Perguntado sobre os momentos gratifi cantes da profi ssão, ele responde, simplesmente: “O sorriso de uma criança com o diabetes bem controlado”. Embora considere a endocrinologia praticada em Goiânia de excelente qualidade, exercida por ótimos profi ssionais em bons centros de atendimento, dos quais ele destaca os hospitais públicos (Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi e Hospital da Clínicas) com programas de residência de qualidade exemplar, Nelson Rassi avalia que falta a cultura de pesquisa científica.
“Estamos tentando construir esta cultura, assim como um Centro de Atendimento ao Paciente com Diabetes, principal patologia da endocrinologia. Neste centro Na luta por um melhor atendimento aos diabéticos Melhorar o atendimento aos portadores de diabetes na rede de saúde pública é o principal desafio que Nelson Rassi se impôs para 2012 o paciente teria uma assistência digna e integral”, assegura. Ele critica a desigualdade social, que gera situações caóticas como a vivenciada hoje pelo setor público de saúde. “Vivemos na Belíndia: uma Bélgica no consultório particular, onde pacien-
tes com bons planos de saúde têm acesso aos melhores serviços, equivalentes ao que encontramos nos grande centros médicos do primeiro mundo.
tes com bons planos de saúde têm acesso aos melhores serviços, equivalentes ao que encontramos nos grande centros médicos do primeiro mundo.
Enquanto que o serviço público é uma Índia, abarrotado de pacientes com difi culdades no agendamento, dos retornos, nos encaminhamentos, na solicitação de exames, nas internações, na obtenção de medicamentos de alto custo e consequentemente frustrações diárias”, descreve. Mas Nelson Rassi não tem fi cado de braços cruzados, por isso está com o projeto de ampliar e melhorar a residência de Endocrinologia do Hospital Geral de Goiânia (HGG) e iniciar a construção do Instituto da Assistência e Pesquisa em Diabetes. “Esperamos contar com a colaboração de todos os
segmentos da sociedade goiana, incluindo o governo nas três esferas, federal, estadual e municipal, indústria, comércio, imprensa e demais grupos sociais. Deveremos iniciar ainda este ano atendimento provisório em um local já alugado e no futuro transferiremos para um centro defi nitivo”, antecipa.
segmentos da sociedade goiana, incluindo o governo nas três esferas, federal, estadual e municipal, indústria, comércio, imprensa e demais grupos sociais. Deveremos iniciar ainda este ano atendimento provisório em um local já alugado e no futuro transferiremos para um centro defi nitivo”, antecipa.
Revista Medicina em Goiás, dezembro de 2011.
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