Alexandre Taleb é um daqueles médicos que dedicam a vida em nome de uma causa, no seu caso a oftalmologia. Levar os recursos da oftalmologia para cada habitante do Estado de Goiás é um de seus objetivos
Conciliando com maestria a carreira acadêmica com a prática clínica, tanto pública, quanto privada, o oftalmologista Alexandre Taleb, junto com Marcos Ávila, foi um dos mais lembrados em sua área de atuação no 7º prêmio dos Mais Admirados da Medicina em Goiás 2011. “É uma honra receber o
reconhecimento pelos colegas de todo trabalho que vem sendo desenvolvido, tanto em prol da saúde pública ocular, quanto no cuidado com os pacientes.
reconhecimento pelos colegas de todo trabalho que vem sendo desenvolvido, tanto em prol da saúde pública ocular, quanto no cuidado com os pacientes.
Honra, esta, que não seria possível sem a presença de Deus, o apoio da minha esposa Luciana e a educação proporcionada por meus pais”, avalia Taleb, que se graduou em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1996, fez residência médica em São Paulo, na Universidade de Santo Ama
ro, tem doutorado em Telemedicina pela Universidade de São Paulo (USP), é professor adjunto de telemedicina na FM-UFG, responsável pelo setor de Neuroftalmologia e diretor executivo do Cerof.
Para ele, 2011 foi um ano muito importante para a oftalmologia brasileira, evoluindo na consolidação da política nacional de atenção especializada em oftalmologia pelo SUS, que foi iniciado
em maio de 2008. “Isso tem facilitado o acesso aos pacientes do SUS e vem assegurando melhor qualidade no atendimento oftalmológico”, informa.
Em sua trajetória profi ssional, ele destaca como grande vitória a criação e a consolidação do núcleo de telemedicina e telessaúde da Faculdade de Medicina da UFG, processo iniciado em 2007, que possibilita levar atendimento de qualidade para todas as cidades do estado, por meio da internet.
Segundo ele, a telemedicina UFG e o Cerof estão presente hoje em 106 municípios goianos. “Levamos opinião médica, teleassistência e tele-educação para os municípios. O resultado do trabalho é
também uma conquista pessoal, satisfação por termos conquistados boas parcerias e amigos que foram feitos ao longo desses anos”, declara. “Mantemos uma luta constante no Cerof, junto com o professor Marcos Ávila, pela formação profi ssional e pelos cuidados adequados com os pacientes”, declara.
também uma conquista pessoal, satisfação por termos conquistados boas parcerias e amigos que foram feitos ao longo desses anos”, declara. “Mantemos uma luta constante no Cerof, junto com o professor Marcos Ávila, pela formação profi ssional e pelos cuidados adequados com os pacientes”, declara.
Taleb considera Goiás um Estado privilegiado por ter um grupo de oftalmologistas tão competente e forte, reconhecido nacional e internacionalmente. “Temos um alto índice de profi ssionais que, mesmo depois de formados, continuam estudando, fazem mestrado e doutorado. E o grupo é fomentado em
grande em parte pelo trabalho desenvolvido na UFG pelo professor Marcos Ávila. É absolutamente fantástico”, comemora.
“É muito bom trabalhar em Goiás, porque a oftalmologia é de ponta, temos equipamentos modernos, temos discussões constantes sobre novas técnicas e novos tratamentos para os pacientes. Participa-
mos de pesquisas clínicas multicêntricas internacionais para o desenvolvimento de novas drogas. Tudo isso torna o trabalho gratifi cante e estimulante”, completa. Taleb diz que, em termos de saúde pública, o maior desafi o hoje é fazer o máximo com o mínimo, já que os recursos públicos disponíveis são quase sempre insufi cientes diante do trabalho que se gostaria de fazer, o que faz com que haja
difi culdade relacionadas à implantação de vários projetos. “Não conseguimos implementar ainda o Programa Nacional de Assistência Oftalmológica para os 246 municípios de Goiás. Principalmente em
municípios menores, a população tem grande difi culdade ao acesso. Precisamos melhorar o acesso também ao uso de medicamentos para doenças crônicas, como o glaucoma e a retinopatia diabética.
Muita gente tem a doença e não sabe que tem e depois descobre que não consegue
comprar os colírios”, exemplifica. “Mas não esmorecemos. Somos brasileiros e não vamos desistir nunca”, conclui.
Revista Medicina em Goiás, novembro de 2011.
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