segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Osteoporose e suas implicações

O ortopedista e traumatologista Lindomar Guimarães, membro da Academia Goiana de Medicina e ex-presidente da regional Goiás da Sociedade Brasileira de Ortopedia (Sbot-GO), fala da Osteoporose, diagnóstico, fatores de risco, prevenção e alerta: “A Osteoporose pode ser na fase inicial assintomática, mas é a causa mais comum de dor lombar sem motivo aparente na mulher.”

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico clínico é possível por meio da pesquisa dos fatores de risco na história do paciente. Muitos deles são comuns para o homem e a mulher. Os principais são: mulher branca de baixo peso na infância e adolescência, sedentarismo, fumante habitual, alcoolismo, história familiar de primeiro grau, fraturas por trauma leve, uso de corticoides mais de 90 dias, intolerância à lactose, doenças intestinais, diabetes e outros. Os asiáticos e os brancos são mais atingidos pela osteoporose. A etnia negra tem menor incidência da doença. A presença de dois ou mais fatores de risco é suficiente para a suspeita. O exame de densitometria óssea, método DXA, do fêmur e coluna é a ferramenta padrão ouro usada em todo o mundo como método complementar auxiliar de diagnóstico. Há outros exames auxiliares solicitados a critério do médico assistente.

PREVENÇÃO
A prevenção da osteoporose se inicia na infância, com a alimentação regular habitual, prática de atividades físicas, não uso de álcool e fumo. Os refrigerantes fosfatados devem ser evitados, pois podem causar a doença.

FRATURA
A osteoporose é um fator de risco importante para a ocorrência de fraturas por trauma leve. A complicação clínica da doença é a fratura, o tratamento tem a função de atuar como prevenção das fraturas por meio de melhora da qualidade do osso.

TRATAMENTO
Existem várias opções de tratamento para a osteoporose, não importa qual seja o grau da doença. Os efeitos dos medicamentos atuais permitem que o osso volte a ganhar massa óssea. O tratamento deve ser feito por período prolongado de tempo. Há uma grande melhora de qualidade de vida dos pacientes. Existem diversas opções de medicamentos, porém o tratamento deve ser individualizado por meio da consulta e avaliação com o médico assistente.

EXERCÍCIOS FÍSICOS
Os exercícios que devem ser evitados são as atividades de alto impacto que possam colocar a pessoa em risco de fratura. O melhor exercício é aquele praticado de acordo com a aptidão pessoal, e que seja agradável para se tornar habitual. O mais comum é a caminhada.

Revista Ortopedia em Goiás, novembro de 2011.

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