Convidados da I Jornada do Departamento falam sobre suas
expectativas e avaliam a importância de encontros científicos e do
Manual de Ginecologia e Obstetrícia para o desempenho profissional
expectativas e avaliam a importância de encontros científicos e do
Manual de Ginecologia e Obstetrícia para o desempenho profissional
Os dois últimos meses do ano estão sendo de grande movimentação no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia devido à preparação da Semana Científi ca, que ocorrerá de 28 de novembro a 2 de dezembro, quando começa a I Jornada do Departamento.
Na ocasião serão lançados também os manuais de Ginecologia e Obstetrícia. Um dos convidados da jornada, Antônio Carlos Vieira Cabral, professor de Obstetrícia da Universidade Federal
de Minas Gerais, que abordará o tema Pré-eclâmpsia: Fatores Angiogênicos, considera que todo serviço de excelência deve ter seu manual de orientação. “O Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFG é uma referência da área em toda a região Centro-Oeste e tem agora a oportunidade de lançar seu manual de condutas e assistência.
A partir deste manual, as condutas fcam mais adequadas e acrescentam maior segurança aos profi ssionais que seguem a rotina do serviço”, avalia. Para o presidente da AMG e professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Rui Gilberto Ferreira, além de uniformizar e agilizar as condutas no atendimento às pacientes no Departamento, o manual servirá também para orientar outras instituições e locais de atendimento. “Somos uma instituição de ensino, portanto o manual auxiliará em futuras pesquisas”, acrescenta.
Ele diz ainda que conta com uma participação expressiva dos estudantes de medicina, docentes e profissionais do departamento.“Espero que a jornada promova uma integração maior entre os docentes e discentes, tanto do nosso departamento, quanto de outros departamentos da UFG e de outras universidades. Espero ainda que esta troca de informações possa melhorar o ensino, a assistência e
a pesquisa na área da saúde da mulher na nossa instituição”, frisa.
PRESIDENTE DA AMB FOCARÁ PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
Recém empossado à frente da AMB, o cirurgião oncológico Florentino Cardoso, do Ceará, é um
dos palestrante da jornada, na qual falará sobre A Medicina Atual e o Mercado de Trabalho. Em entrevista concedida ao Jornal do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Florentino diz que discorrerá sobre o que é ser médico hoje, desde a graduação à pós-graduação e as diversas oportunidades de trabalho existentes. “Faremos um paralelo entre o público e o privado.
Falaremos sobre a intervenção indevida na autonomia do médico que tem sido feita pelos planos de saúde. Avaliaremos também as dificuldades encontradas, a precarização do trabalho em vários locais, os recursos insuficientes, a gestão com vieses políticos e a baixa remuneração pelos serviços prestados”, antecipa, completando que a saúde necessita de mais recursos e não mais impostos e que é possível conseguir uma otimização destes recursos por meio de uma gestão profissionalizada.
O presidente da AMB diz ainda que somente o reconhecimento da importância do trabalho médico assegurará boas condições no exercício da profissão e remuneração digna, tanto no SUS quanto na saúde suplementar. E a defesa profissional é uma das bandeiras que ele promete defender com afinco em sua gestão, que irá até 2014.
Florentino garante que ele e sua equipe se empenharão para fortalecer também a parte científica, estabelecendo uma comunicação mais próxima com as sociedades de especialidades. “Seremos contumazes na defesa da boa formação médica, quer na graduação, quanto na pós-graduação, especialmente valorizando e mostrando a importância da residência médica”, declara.
Para Florentino, difundir conhecimento, assegurando atualização profissional e ensino médico continuado, são itens fundamentais para que o médico garanta o melhor atendimento à população. “E é exatamente a isso que esta jornada se propõe. Espero ver amigos, aprender, conhecer melhor a realidade do Brasil e certamente comprovar a excelência da medicina praticada em Goiânia”, conclui.
Jornal do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFG, novembro de 2011.
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